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Debate Universidade e Democracia: 40 anos da redemocratização do Brasil

Atualizado: há 1 dia

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A universidade não é um espaço de intolerância, autoritarismo ou exclusão. Ao contrário do que afirmam discursos que tentam reduzi-la a inimiga da sociedade, ela sempre esteve a serviço da democracia, da produção de conhecimento crítico e do fortalecimento das práticas democráticas no país.


Nesse espírito, celebrando seus 40 anos, a Associação dos Docentes da Puc Minas (ADPUC) promove a mesa de discussão “Universidade e Democracia: 40 anos de redemocratização do Brasil”. A atividade será realizada em 8 de outubro, às 19h, no Teatro João Paulo II, localizado no Prédio 30 da PUC Minas Coração Eucarístico (Acesso 5). O evento é aberto ao público em geral e conta com a parceria do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC Minas (PPGCS).


“Será um espaço para refletir sobre a trajetória democrática, compreender os desafios do presente e projetar o futuro da universidade como lugar de liberdade científica, pensamento crítico e pluralidade”, afirma um dos organizadores do debate, Marcos Nascimento, professor do Departamento de Ciências Sociais da Puc Minas e Diretor de Comunicação e Cultura da ADPUC.

A mesa de debate contará com a participação da professora Léa Souki (ex-pró-reitora de Pesquisa e de Pós-graduação da PUC Minas), da professora Sandra Goulart (reitora da UFMG), e do professor Luis Felipe Miguel (cientista político da UnB).


Sou democrática e posso provar!


Ao longo das últimas quatro décadas, inúmeros episódios confirmam o papel histórico das universidades na construção democrática: da resistência a projetos de retrocesso social, como as reformas neoliberais (trabalhista e previdenciária), à participação em grandes mobilizações pela educação, como os protestos de 2019, que levaram milhares de estudantes, professores e profissionais da educação às ruas em defesa do ensino público.


Essa postura remonta ainda ao período da ditadura, quando a universidade foi símbolo de resistência ao regime autoritário. No processo de abertura política, iniciativas como o movimento “Diretas Já!” reuniram lideranças de partidos políticos, da sociedade civil e de movimentos sociais, com apoio das universidades, reafirmando a pluralidade e o debate público como pilares indissociáveis da vida acadêmica.


Mas não é preciso ir muito longe. Na história recente, durante a pandemia de coronavírus, as universidades demonstraram sua relevância social. Além de atuarem no desenvolvimento de vacinas, no atendimento médico e em projetos de apoio às comunidades, tiveram papel fundamental no combate à desinformação e às fake news, reafirmando sua importância e contribuição imensurável para a sociedade.


“Hoje, a universidade segue enfrentando grandes desafios diante das transformações globais e dos ataques à sua autonomia no âmbito nacional. Por isso, é importante reafirmar seu papel na construção de uma sociedade autônoma, plural, democrática e soberana”, conclui o professor Marcos Nascimento.


A participação no evento é gratuita e haverá emissão de certificado. Haverá também transmissão online para Poços de Caldas pelo https://www.youtube.com/@adpucminas


Mini bio dos palestrantes:


Graduada em Letras pela UFMG, Sandra Goulart é também mestra e doutora em Literatura pela University of North Carolina System (EUA). De 2021 a 2023, ela presidiu a Associação de Universidades Grupo Montevidéu (AUGM), uma rede de universidades públicas que visa responder aos desafios enfrentados pela vida universitária em todo o mundo. Em 2022, assumiu também a presidência do Worldwide Universities Network (WUN), rede global de universidades, para um mandato de dois anos. Sandra está em seu segundo mandato como reitora da UFMG. Ela foi vice-reitora na gestão 2014-2018.


Léa graduou-se em Ciências Sociais pela UFMG, onde também fez seu mestrado em Ciência Política. Ela é doutora em Sociologia pela UnB. Em sua trajetória, Souki conciliou docência, pesquisa e gestão acadêmica, abordando os temas democracia, política comparada e cultura política de forma interdisciplinar. Ela se aposentou em 2022, após 48 anos como professora da PUC Minas.


Professor titular do Instituto de Ciência Política da UnB e pesquisador do CNPq, Luis Felipe Miguel coordena o Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades (Demodê). Entre suas publicações destacam-se os livros Democracia e representação: territórios em disputa (Editora Unesp, 2014), Dominação e resistência (Boitempo, 2018) e Democracia na periferia capitalista (Autêntica, 2022).

Fonte: Portal de Notícias UFMG





 
 
 

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